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“Sua cabeça não está em silêncio. Ela tá em rave”
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“Sua cabeça não está em silêncio. Ela tá em rave”
Quando ouvi Mãe Flávia Pinto dizer isso na segunda aula do grupo de estudos do livro de sua autoria — Salve o Matriarcado: Manual da Mulher Búfala, que comprei na Flip/24 —, entendi o que já estava me atravessando há dias.
Este livro resistiu ao vendaval que Oyá, minha mãe, mandou na minha vida para me lembrar do caminho. Me lembrar de caminhar.
Ele ficou na minha mochila — onde carrego só o que realmente preciso, porque não tem espaço para aquilo que não é meu e não é fundamental para mim. Ainda que algumas coisas pareçam estranhas para os outros, como o fato de eu ter um varal e um coador de café na mochila.
Minha mochila é minha casa. E este livro, minha biblioteca.
Este grupo de estudos tem sido um “estar em casa”, onde quer que eu esteja.
E hoje, entre estudos e magias de lembrar quem verdadeiramente somos — e de nos reconectarmos com nossa essência —, essa nômade, numa segunda-feira fria em Bogotá, no período de sua vida que mais exigiu fé em si, foi atravessada pela palavra-tempestade de Mãe Flávia e viajou em si.
Já passei da fase de ter vergonha das vozes na minha cabeça. Hoje reconheço que cada uma é parte de mim — e que há tanto de mim nelas.
Achei que tava sabendo muito, porque aprendi a mediar conflitos e a conviver com as diferenças. Talvez por isso morar em hostel me seja tão natural.
Mas agora, passada… e a quietude?

Não quero me botar pressão. Mas, sinceramente, não tô vendo quietude!
Minha mente parece o brinquedo LaBamba, com todas as partes de mim girando na velocidade 5 do Créu: uma com a teta de fora, outra vomitando, todas se perguntando o que estão fazendo ali enquanto meu ego tenta sambar no molejo do swing caótico ao redor.

E agora? E ficar em silêncio… sabe?
Ando mais em busca das perguntas do que das respostas e essa pergunta me despertou a curiosidade como nada há me tocado há muito tempo, por mais que isso possa te surpreender.
Essa pergunta vai ecoar por aqui.
E tudo que eu conseguir de silêncio mental esta semana será ouro.
Rituais e rotinas já estão no pente.
E você, tem uma rave ou silêncio mental?
Me conte nos comentários se quer saber o que são esses rituais que podem ajudar.
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2 respostas para ““Sua cabeça não está em silêncio. Ela tá em rave””

Realmente os barulhos e movimentos da mente para uns podem ser assustadores, incômodos e tidos como loucura.
Pra outros são como a rotação da terra algo tão normal e necessário que se tornam a bússola que os guiam na vida.
Viva as inquietudes, barulhos, discursos internos sem julgamentos!
Aproveite a brisa, mas não despreze a tempestade afinal você é de OYA!
Epahey
Asè ô, Baba
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